sábado, 24 de março de 2012

TREINO NA AREIA, ESFORÇO DOBRADO!

Inspirado na preparação física dos jogadores de futebol, essa atividade oferece um pacote de benefícios que inclui força, equilíbrio, resistência e agilidade, e ainda com um bônus de estar ao ar livre.

Na areia, não há restrição. Independe de idade, condicionamento físico, sexo ou biótipo. Mas tudo, claro, respeitando as características biológicas de cada um.

Quando a pessoa se exercita na areia, ela está, a todo momento, trabalhando os estabilizadores da coluna. Assim, ganha força, equilíbrio e uma musculatura mais forte, que resulta em resistência. Na plataforma instável, não há impacto como na superfície dura.
E muito além de perder peso e percentual de gordura, o circuito funcional trabalha as “nove valências físicas”: resistência, coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, força, agilidade, velocidade, ritmo e descontração. O treinamento, com cones, bambolês, bastões, cama elástica, disco de equilíbrio, bolas suíças, cinto de tração, elásticos e paraquedas, entre outros apetrechos, ganha ares de desafio, já que, a cada dia, um circuito diferente é apresentado aos alunos. Uma forma lúdica de estimular até os mais resistentes.



Sem milagres, mas com prazer, os exercícios na areia também desenvolvem a cognição, evitam e combatem a depressão e a ansiedade, melhoram a autoestima e o desempenho sexual, corrigem desvios posturais, tonificam a musculatura e evitam a flacidez., podemos dizer que trata-se de uma reeducação corporal.
 O treinamento na areia possibilita um fortalecimento mais completo da musculatura dos membros inferiores comparado ao solo tradicional, pois existem diferentes ângulos de movimento tanto de caminhada quanto de corrida. Além de ser uma estratégia muito recomendada para variação de tipo de terreno e ambiente de treino, exercita músculos que nem sempre são solicitados na pista tradicional, auxiliando em um ganho de desempenho em futuras corridas e até competições.

Como em tudo na vida, não tem só a parte boa, mesmo em exercícios que oferecem menos impacto, lesões podem acontecer e ninguém está livre delas. Os cuidados, vão de aquecimento e alongamento dos grandes grupos musculares antes do início de cada treinamento na areia até atenção com a inclinação do terreno, passando por uma hidratação adequada e a escolha da roupa utilizada, de preferência, de cores mais claras, que absorvem menos calor.
O treino na areia sem a devida orientação e acompanhamento de um personal trainer pode provocar lesões como entorse de joelho e tornozelo. Areia muito fofa e excesso de sobrecarga também podem ser prejudiciais, principalmente para os sedentários. É importante ainda ter cuidado com terrenos muito inclinados, pois sobrecarregam a coluna vertebral, principalmente para as pessoas com sobrepeso.


Cuidados tomados, o exercício na areia, é garantia de um treino mais divertido e produtivo.
 

segunda-feira, 19 de março de 2012



Por que treinar o core?


Core é o grupo de músculos que compõem o abdômen. Exercitá-lo ajuda a fortalecer a coluna, prevenir lesões e diminuir dores nas costas. Conheça essa tendência que se espalha pelas academias.
Uma das principais novidades dos últimos anos é o treinamento funcional do core, que conquista espaço nos centros esportivos do Brasil. Trata-se de uma seleção de exercícios focados em desenvolver e fortificar os 29 músculos que se estendem da porção logo abaixo do peito até a base da cintura. O core — termo inglês que significa centro ou miolo — é dividido, na verdade, em dois grupos: do primeiro fazem parte os músculos mais profundos, os locais, cuja função é manter a estabilidade da coluna lombar. O segundo é composto dos músculos globais, que ficam mais na superfície e são responsáveis pela flexibilidade da região.
"O treinamento funcional visa justamente acionar esse conjunto de músculos, o que é importante para garantir uma boa postura e uma coluna saudável", explica o educador físico Mauro Guiselini, professor das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.

"Exercícios para o core fortalecem todos os músculos do abdômen. Mas atenção: devem ser feitos com a supervisão de um especialista, que vai orientar a intensidade e a duração de cada série".


Os exercícios centrados nesses músculos, corrigem pequenas desproporções entre eles — algo que dá as caras em todas as pessoas. O resultado dessa reparação é extremamente útil às nossas costas. "Os treinos funcionais previnem e atenuam dores ali, que, na maioria das vezes, são decorrentes do desequilíbrio entre as forças musculares do tronco e da região pélvica", atesta a educadora física Gerseli Angeli, diretora científica do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Universidade Federal de São Paulo. "É essa falta de harmonia que promove um círculo vicioso de má postura e dor.
Quando a pessoa já adquire certa habilidade, passa para o estágio das superfícies móveis. Geralmente essas séries são realizadas com bolas ou com outros aparelhos específicos para promover instabilidade e trabalho do core. Além de exigir a força e a potência muscular dos treinos sobre bases fixas, esses exercícios demandam muito equilíbrio, o que inclusive ajuda a fortificar o abdômen.
"Os movimentos e as posturas precisam ser rigorosamente orientados e bem executados, uma vez que erros promovem resultados contrários".


Revista SAÚDE, editora ABRIL, edição/0337

segunda-feira, 5 de março de 2012

Dormir para produzir Hormônios!


O GH, entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).(Clinica Anna Aslan).